Fotografia sem data de Ernesto Villela.
FONTE: www.sjc.sp.gov.br. Acervo FCCR.
Desde os primeiros momentos em que os seres humanos passaram a desenvolver a voz para comunicar-se uns com os outros, diferenciaram-se dos demais seres vivos que emitiam sons ou grunhidos. A partir da vida em comunidade, entre outras coisas, surgiu a necessidade do lazer, diversão, além da manifestação da crença em uma determinada religião. Os registros são escassos, mas na Suméria e no Egito já se usavam instrumentos primitivos para produzir uma melodia, sacra ou profana. Em festas comemorativas, entre os povos bíblicos, o instrumento mais utilizado era a harpa monopolizada pelas elites e nobreza em beneficio próprio. Entre outras nações, africanas ou americanas, por exemplo, era o tambor que produzia sons rítmicos.
FONTE: www.sjc.sp.gov.br. Acervo FCCR.
Desde os primeiros momentos em que os seres humanos passaram a desenvolver a voz para comunicar-se uns com os outros, diferenciaram-se dos demais seres vivos que emitiam sons ou grunhidos. A partir da vida em comunidade, entre outras coisas, surgiu a necessidade do lazer, diversão, além da manifestação da crença em uma determinada religião. Os registros são escassos, mas na Suméria e no Egito já se usavam instrumentos primitivos para produzir uma melodia, sacra ou profana. Em festas comemorativas, entre os povos bíblicos, o instrumento mais utilizado era a harpa monopolizada pelas elites e nobreza em beneficio próprio. Entre outras nações, africanas ou americanas, por exemplo, era o tambor que produzia sons rítmicos.
Ao longo da “evolução” humana a música considerada clássica ou erudita era atributo das classes mais abastadas. Temos exemplos de músicos famosos como Mozart, Chopin, Strauss, etc. Os marginalizados da sociedade não tinham acesso a tais composições e suas canções simples que retratavam sua história e cultura eram ridicularizadas e desprezadas. A colonização ibérica na América trouxe esse conceito para o Novo Mundo e, além de desprezar passou a perseguir tais manifestações culturais. Com a introdução da mão-de-obra cativa, os africanos trouxeram também seus costumes religiosos e profanos, com suas danças e músicas, sendo igualmente reprimidos pelo poder colonial e pela Igreja. Esta via nas danças e músicas, tanto indígena como africana, uma manifestação do demônio, devendo então ser banidas.
Assim, no Brasil, o conceito de cultura, principalmente a música, foi definido em duas categorias, cultural erudita e cultural popular. Ainda mais durante o Império e início da República, o que era valorizado era a “boa” música, vinda da Europa “culta” e “civilizada”. As cantigas populares praticadas por escravos, mulatos livres e brancos pobres, além de proibidas eram taxadas de barbárie, selvageria, libertinagem, devassidão, etc. Nas fazendas escravistas, os senhores até permitiam a prática, como concessão aos cativos, para poderem extravasar um pouco os sofrimentos das senzalas. Ainda que vigiados pelos feitores, os escravos divertiam-se com danças como o batuque e o lundu, além das umbigadas. Ao analisar o período das Bandeiras no século XVII, Belmonte destaca o “amor do paulista pela música”, mesmo sendo rude e áspero. Em sua opinião, os paulistas cantam “seus avós bronzeados, ao som de inúbias e maracás, e cantam seus avós brancos, tangendo guitarras”. Belmonte afirma também que na Vila (hoje a grande metrópole paulistana), os índios podiam se divertir “com seus instrumentos bárbaros, tangendo a guarapeva chocalhando maracás, rufando uais, assoprando torés. (...). Podem tocar. (...). Mas não podem dançar; desconjuntando-se em batucadas desrespeitadoras. Quando o fazem, lá se ergue um oficial da Câmara para fulminar a heresia, com palavras ásperas e penalidades irrecorríveis”. Nesse período os instrumentos mais utilizados eram a viola, confundida por alguns, em inventários antigos como cítara, e o pandeiro. Para os mais aquinhoados a melhor opção era a harpa.
Durante os períodos colonial e imperial, a viola sempre foi execrada na sociedade elitista e escravista, relacionada à preguiça, ao ócio e à vagabundagem. Em 1860 ao passar pelo Vale do Paraíba, Augusto Emílio Zaluar retratou de forma irônica e preconceituosa o caipira de nossa região. Para o viajante, no sentido Rio-São Paulo, de Silveiras em diante proliferava “esta população quase nômade, e se encontram de espaço a espaço os seus toscos e mesquinhos albergues”. Nessas casas, segundo Zaluar, “vêem-se dependurados o lombilho e as rédeas, as esporas, a garrucha, e ao lado a viola, instrumento inseparável dos povos indolentes”. Pois é justamente no seio dessa população observada sob a ótica eurocentrista de Zaluar e de outros viajantes, que surgiu uma riqueza cultural, que resiste até os dias atuais. E é também da viola, de dez ou doze cordas, que sai as mais belas cantigas culturais, como as antigas músicas caipiras (as de raiz mesmo que retrata o ambiente rural de nossos antepassados). Outros instrumentos acabam sendo aceitos nas produções culturais como a sanfona (introduzida no Brasil com a Guerra do Paraguai), o violão, o pandeiro e os instrumentos da cultura africana, como os tambores. Seguem também o triângulo, o cavaquinho, caixa, chocalho, etc.
Em todas as etapas da História do Brasil, o mundo rural, agrário e escravocrata, produziu, através da população simples, escravos ou pobres livres, uma gama de atividades culturais, como danças, procissões religiosas, ou manifestações profanas. Às vezes perseguidas pelas elites coloniais e eclesiásticas como perturbação da ordem e heresia, muitas dessas danças atravessaram os séculos e, entre percalços chegaram à atualidade, com algumas modificações. No Vale do Paraíba, outrora o “nervo” financeiro do Império, muitas danças ainda sobrevivem. Junto com a Festa do Divino, Folia de Reis, Festa de São Benedito, as danças populares ainda sobrevivem. De acordo com a análise de Jacqueline Baumgratz, além da tradicional quadrilha junina, as danças mais famosas eram a de São Gonçalo do Amarante, o Moçambique, a Congada, o Jongo ou Caxambú, o Batuque ou Tambú, a Catira, a Cana-Verde de origem portuguesa, a Umbigada, o Caiapó, o Boizinho e o Calango, entre outras.
Atualmente, uma das mais famosas no Vale do Paraíba em meio aos festejos religiosos, o Calango é definido pela jornalista Lídia Bernardes como “canto e baile realizados isolados ou coletivo, popular de certas cidades de Minas Gerais. (...). O rítmo da dança é quartenário (dois por quatro) e os pares dançam coreografias simples. (...) A música se repete num refrão típico. O solista é sempre improvisador. O instrumento comum é a sanfona antiga de oito baixos (pé-de-bode)”. Para o sociólogo Alcemir Palma, a manifestação do Calango no Vale do Paraíba, corroborando a tese de Lídia Bernardes, é originária de Minas Gerais com ramificações no Rio de Janeiro e São Paulo. O nome representa um estilo de música de dança folclórica. Antes de analisar a parte folclórica, Alcemir Palma descreve o Calango, seguindo a análise de Téo Azevedo. O calango “è um réptil todo esverdeado, maior que a lagartixa e menor do que o tiú ou lagarto. (...). É exatamente veloz e agitado quando se sente ameaçado”. A comparação do réptil com o estilo musical é devido à forma com que a mesma é praticada. O cantor ou cantores são ligeiros no improviso das letras das canções, tanto em solo ou em dupla, esta geralmente configurando um desafio.
Para o sociólogo citado, a transmissão do Calango não depende de instituição formal, pois ele “é uma expressão do homem e suas raízes. A difusão do calango é oral e se realiza nas festas populares”. O Calango também contém em valor simbólico dentro de um determinado agrupamento social. Segundo Alcemir Palma, outra característica do calango é a função social, a qual é “elemento essencial para que não tenha alienação do homem com relação ao produto, abolindo desta maneira as divisões do sistema de produção”. No Vale do Paraíba, o calango vindo das regiões sul-mineiras, proliferou no início do século XX. Dentre os que praticavam o calango, colocando em prática a função de divertir e unir as pessoas no meio rural destacaram-se Zé Mira e Ernesto Villela, ambos atuantes e parceiros durante a década de 1990 em São José dos Campos.
Ao contrário de Zé Mira que nasceu em Cristina, Minas Gerais, Ernesto Villela nasceu em São José dos Campos, em 24 de agosto de 1916, no local chamado “mangueirão do Chico Pereira”, conforme afirmação de Alcemir Palma. O local é onde atualmente estão as instalações da antiga Tecelagem Paraíba. O pai, natural de Guaratinguetá era Antenor Sales Villela e a mãe chamava-se Maria José da Costa Villela. O pai de Ernesto chegou a estudar em um colégio salesiano, encaminhado pelos progenitores Major de Sales Villela e Maria Januária dos Reis Villela. Alcemir Palma não menciona, mas deduzimos que o pai de Ernesto deve ter estudado no Colégio São Joaquim de Lorena. Vindo residir em São José dos Campos, Antenor Villela foi cuidar da fazenda em que nasceria mais tarde Ernesto Villela e mais sete irmãos. Com a crise do café, assim como para muitos no Vale do Paraíba, a opção foi o gado leiteiro. O futuro calangueiro já atuava como tropeiro e além das atividades costumeiras, as tropas exerciam a função de mensageiros. Como a situação financeira piorava o pai de Ernesto vende a fazenda em 1940 para pagar dívidas. Ainda consegue adquirir uma chácara no Bairro de Santana.
A partir de então, Ernesto Villela passa a administrar outras fazendas em São José dos Campos, mas já havia desenvolvido o lado de cantor influenciado por Ana Rosa Alves Viana, avó materna, conhecida como Vó Sinhana. Conforme Alcemir, Ernesto Villela afirmava que “a grande herança deixada pela avó foi a facilidade com que fazia versos de improviso e cantava cana-verde, música dançante, em que os participantes ficam em roda e os cantores se desafiam por meio dos versos”. Em 1938, Ernesto contrai núpcias com Maria Luiza, resultando deste consórcio treze filhos. Não sabemos os nomes completos, mas segundo Alcemir todos tem o nome “Aparecido”, devido a uma promessa feita a Nossa Senhora Aparecida. A partir de 1949 conhece Terezinha Pereira de Oliveira, que à época já estava separada de Antônio Albano Pereira, com quem teve os filhos Maria Aparecida e Benedito José, Dez anos mais tarde, Ernesto deixa Maria Luiza e vai formar família com Dona Tereza, com quem teve os seguintes filhos: Alzira, Isabel, José Antenor, Maria José, Carlos Roberto, Jorge, Ofélia, Lucélia e Mário. Mesmo influenciado pela avó na cana-verde, Ernesto teve contato com o calango já em meados de 1940, desenvolvendo seus dons e iniciando sua própria carreira. Ao longo dos anos devido à habilidade, rara inteligência ao compor rimas e desafios, mereceu ser denominado Mestre Calangueiro.
Em toda sua vida Ernesto ficou conhecido também pelos causos que contava como a de Zé Colete, o do juiz e o caboclo, a comparação entre República e Monarquia, etc. Na década de 1956 chegou a atuar em dois filmes: “Cara de fogo” e “ Paixão de Gaúcho”. Porém foi como Mestre do Calango, que o nome de Ernesto Villela se afirmou no Vale do Paraíba, rompendo fronteiras indo além, em outras cidades. Além do Vale paulista, Ernesto se apresentou em festas populares no Vale fluminense, como em Vassouras. Outras cidades conheceram o calango de Ernesto como Igaratá, Joanópolis, Barretos, Santa Rita de Extrema, etc. A fama se espalhou e instituições culturais e entidades educacionais passaram a solicitar a presença do Mestre do Calango, como a Câmara Municipal de São José dos Campos, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, o SESC, SESI, CTA (atualmente DCTA) e a UNIVAP. De acordo com Alcemir Palma, essas apresentações “solidificaram a presença de Ernesto enquanto artista popular sendo reconhecido e respeitado pelos seus admiradores. Já em 1976 os dons artísticos e culturais de Ernesto Villela chamou a atenção de Francisco Pereira da Silva, o Chico Triste, exímio pesquisador do folclore valeparaibano. Apesar de se conhecerem de vista mas um sabendo das qualidades do outro, Ernesto Villela estreitou laços de amizade com outro tropeiro e também calangueiro, Zé Mira. Lídia Bernardes anotou em sua obra, o testemunho do Ernesto sobre o amigo: “Eu conhecia seo Zé de vista, mais com intimidade de conversa foi em Cachoeira Paulista, em 1993. Ele tava lá na barraca dele e eu fui comê um bolinho. E já batemo papo e cantemo um poco. O povo reuniu em vorta e já ficamo amigo dêisdi essa vêiz”. Ocorre que Ernesto havia perdido o parceiro Jarbas e com a amizade com Zé Mira nasceu a dupla de calangueiros. Uma das apresentações da dupla aconteceu em uma famosa casa noturna de São José dos Campos. Realizado no dia 08 de setembro de 1999, o evento batizado de “Noite do Calango”, foi coroada de sucesso, tendo inclusive a presença de um famoso apresentador de televisão que pretendia divulgar o trabalho de Ernesto e Zé Mira. Segundo reportagem de um jornal local, o proprietário da casa Edílson Veneziani afirmou que a intenção “de realizar o evento é a de popularizar a cultura caipira”.
Entretanto, nem tudo foi “maravilhas” na vida do Mestre do Calango. Se no meio artístico e cultural seu trabalho foi valorizado, o mesmo não ocorreu no meio rural, na lida do dia a dia. Após o pai vender a fazenda, Ernesto arrendou uma no local chamado Sertãozinho, zona norte de São José dos Campos. Devido às dificuldade financeiras, entregou a propriedade e foi administrar a Fazenda Santo Agostinho, de Getúlio Veneziani, em 1961. Nessa fazenda os filhos de Ernesto e Terezinha passaram a infância. A propriedade de 161 alqueires foi organizada para a atividade pecuária, que chegava a produzir em média 500 litros de leite por dia, segundo o próprio Ernesto. A esposa cuidava das galinhas que eram muitas, que resultavam “num lucrinho pra comprá uma roupa melhor, por que ele (o patrão) num dava memo, num dava uma butina, a menina com 6 anos, 7 anos e o otro menino descarço no pasto tocando vaca, com chuva, tremendo de frio me cortava o coração”. Em 1971, devido à uma doença no pé direito, Getúlio Veneziani aposentou Ernesto Villela por invalidez, mas continuou usufruindo da mão de obra do calangueiro. Em 1973, com a aquisição da Fazenda Rancho Alegre na região dos Freitas em São José dos Campos, Getúlio transfere Ernesto e toda a família para o novo local. Após diversas melhorias realizadas, na fazenda, como plantação de 220 mil pés de eucalipto, além de um loteamento, Getúlio demite Ernesto e toda a família, com a justificativa de que a fazenda estava vendida. Além de não reconhecer os esforços do empregado e antigo administrador, Getúlio Veneziani se recusa a pagar os direitos trabalhistas. Após um processo judicial, em que o irmão de Getúlio, Luiz Carlos Veneziani e o novo dono da fazenda Sr. Percy acabaram pagando Ernesto, através de acordo, o Mestre do Calango deixa a região dos Freitas, indo residir no Bairro do Galo Branco, zona leste de São José dos Campos. Esse episódio deixou muitas mágoas em Ernesto Villela e na sua família. Infelizmente esse é o retrato da maioria das relações entre patrões e empregados, tanto no meio rural, como no industrial. No caso de trabalhadores rurais é mais doloroso, porque há uma proximidade maior e o que se espera é no mínimo reconhecimento pelos esforços e dedicação.
Todavia, se Ernesto Villela não teve o valor merecido pelo patrão, teve pela sociedade joseense e valeparaibana. Em 1993, exatamente no dia 15 de junho, a Câmara Municipal, através de Decreto Legislativo de autoria do então Vereador Luiz Paulo Costa, concede a Ernesto Villela, o Mestre do Calango, a medalha Cassiano Ricardo. Para Alcemir Palma, a data ficou “marcada para sempre em Ernesto que guardava com carinho tanto a medalha quanto o diploma recebido e dizia estar orgulhoso de ser reconhecido pelo seu trabalho”. No plano familiar, Ernesto casou-se na Igreja com Dona Tereza em junho de 1992 após o falecimento do primeiro marido desta e de Maria Luiza. Em uma conversa agradável, a filha de Ernesto Villela, Isabel Cristina, afirmou ao autor do presente texto, que o pai apesar da situação em que vivia era um católico fervoroso. No dia 12 de outubro de 1999 fez sua última viagem à Aparecida e voltou “de alma limpa”. Segundo Isabel, o pai afirmara que tinha se livrado das mágoas do passado, em especial a que tinha com o antigo patrão. Alguns dias antes de se apresentar no programa “Viola minha viola”, da TV Cultura, os olhos e, principalmente a voz do Mestre do Calango se encerram no dia 11 de novembro de 1999. No velório de Ernesto Villela, conforme a descrição de Isabel Cristina compareceu aproximadamente duas mil pessoas, entre parentes, amigos, músicos, fãs, entre outros. Em 2000, no lançamento do livro do sociólogo Alcemir Palma, o amigo e companheiro Zé Mira, afirmara que Ernesto Villela quando conversava, “arrematava. O homem era fora de série. Porque ele se foi, mas a história dele, com esse trabalho de voceis, vai continuá remando junto com a gente”. Falecido há pouco tempo, Zé Mira estava certo. Em 2008, a Vereadora Dulce Rita apresenta um projeto de lei na Câmara Municipal. Aprovado e sancionado pelo Executivo, a Lei nº. 7.655 de 03 de outubro de 2008 denomina a Casa de Cultura do Distrito de Eugênio de Melo, de Casa de Cultura Rancho do Tropeiro Ernesto Villela. No dia 23 de agosto de 2014, houve uma grande comemoração em homenagem ao Mestre do Calango no local, sendo divulgado nas redes sociais. Encerramos o presente relato com uma frase de Ernesto Villela. “O calango é meu colega escuta o que eu vô falá quando eu vim da minha terra, trouxe o calango pra cá o calango é meu remédio qui eu bebo pra miorá”, Até a próxima.
Eddy Carlos
Dicas para consulta.
BAUMGRATZ, Jacqueline. Cultura Popular do Vale do Paraíba. Mogiana Editora. São José dos Campos, 2010.
BELMONTE. No tempo dos Bandeirantes. Editora Melhoramentos. São Paulo, 1998.
BERNARDES, Lídia. Nas Trilhas de Zé Mira. Um Caipira Mira o Vale do Paraíba. Editora Escrituras. São Paulo, 1999.
PALMA, Alcemir. Mestre Calangueiro. Ernesto Villela. 2ª edição. Mogiana Editora. São José dos Campos, 2011.
ZALUAR, Augusto Emílio. Peregrinação pela Província de São Paulo (1860-1861). Martins Editora. São Paulo, 1976.
Blog: redescobrindoovale.blogspot.com.br
Nhô Ernesto, como também era conhecido na roça, deixou histórias e descendentes também músicos em nosso Distrito de São Francisco Xavier(SJC). Por Ronaldo Souza(historiador local)
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