quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O "Xerife" de Deus.


            Desde os primórdios do cristianismo, a imagem que atravessa séculos e milênios, é a de que a Igreja, com seus membros que compõe o clero, é uma instituição frágil e sempre vítima de ataques externos. Até a ascensão de Constantino era, de fato, perseguida pelo Estado romano. A História é repleta de relatos de torturas, assassinatos de cristãos e seus líderes, como a execução dos papas Estêvão e Sisto II, este decapitado nas catacumbas de São Calisto, surpreendidos em pleno culto pelo guarda pretoriana, no século III d. C.. Após a queda de Roma, a Igreja que gozava de liberdade desde Constantino, havia-se tornado a religião oficial com Teodosius II, assume a estrutura político-administrativo do reino dos “césares”. Ao converter os povos bárbaros que destruíram Roma, a Igreja passa a legitimá-los e ser legitimada por eles, no alvorecer da época medieval.
            Entretanto, ao consolidar seu poder temporal, a Igreja passa a não admitir contestações e, tanto isso, como qualquer manifestação em outra crença é considerada heresia. Para combater e debelar as “ameaças” constantes à fé, a Igreja utiliza-se do Tribunal do Santo Ofício, ou seja, a Inquisição. Muitos indivíduos ao longo dos séculos são punidos na fogueira nos autos-de-fé para expiar seus pecados. Durante a Reforma Religiosa, desencadeada por Lutero, a igreja perde um considerável espaço na Europa, buscando recuperá-lo nas terras do Novo Mundo com o advento das Grandes Navegações. Com a invasão, ocupação e colonização dos trópicos, Portugal traz assim, para o Brasil, uma nova crença desconhecida pelos silvícolas. A receita usada na Europa medieval continuava a mesma; catequização e conversão “pacífica” dos povos indígenas e, a Inquisição e o poder da espada para os recalcitrantes.
          Durante os períodos colonial e imperial, o Brasil esteve sob o domínio do padroado, vigente na Europa. Através desse sistema, a Santa Sé dava suporte religioso e ideológico ao Estado e, este em contrapartida garantia a exclusividade religiosa entre os seus súditos. A principal característica do padroado, no entanto, era a de que bispos e padres eram considerados funcionários do Estado, podendo o rei ou o imperador interferir na escolha do primeiro escalão do clero, de acordo com seus interesses. Mas a convivência entre as duas esferas (a laica e a religiosa) sempre provocava atritos. Por exemplo, lembremos-nos do episódio do 1º Bispo do Brasil, Dom Pero Fernandes Sardinha. Entrando em rota de colisão com o 2º Governador-Geral do Brasil, Duarte da Costa e o filho deste Álvaro da Costa, o religioso decide embarcar para Lisboa para queixar-se diretamente ao rei em 1556. O navio, porém naufraga próximo de Alagoas e o Bispo, com 91 tripulantes são devorados pelos Caetés, mais tarde exterminados por Mem de Sá, 3º. Governador-Geral. Outro episódio de atrito entre Estado e Igreja ocorreu, quando da expulsão dos jesuítas por Sebastião de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, uma espécie de 1º. Ministro do Rei Dom José I. Não podemos esquecer ainda da chamada Questão Religiosa ocorrida na segunda metade do século XIX. O Papa decidiu que os padres envolvidos com a maçonaria, deveriam ser afastados de suas funções. Contrário à medida, o imperador Dom Pedro II resolve ignorá-la; porém dois bispos aplicam a ordem de Sua Santidade e além de presos são condenados a trabalhos forçados. Mesmo com a revogação das punições, a Igreja retira o apoio ao Império, perdendo este um dos maiores sustentáculos da monarquia brasileira. Com a Proclamação da República, ocorre a separação de funções e poderes; a Igreja livra-se da tutela do Estado e, este por sua vez torna-se laico, criando instituições, antes controlada pelo clero, como o casamento civil, registro civil e a secularização dos cemitérios.
            Todavia, bem antes de tais acontecimentos, a Igreja havia sofrido um duro golpe com a Tomada de Roma, durante a Reunificação italiana em 1870. O ápice do episódio foi o bombardeio do Vaticano pelas forças de Vítor Emanuel, rei da Itália e a invasão do território da Igreja pelos “bersaglieri” unidade de elite do Exército italiano. O caso gerou consternação em todo o mundo católico, só resolvido em 1929 com Mussolini e Pio XI, com a criação do Estado do Vaticano. Nesse período, conhecido como entre guerras, muitos lideres, para conquistar o apoio de seus súditos, decidiram seguir o exemplo do “Duce” e firmar concordatas com a Santa Sé.
            Assim foi feito no Brasil, durante o Estado Novo, entre Getúlio Vargas e Pio XII, resultando em uma série de privilégios e exclusividade do ensino no Brasil. Ainda arraigado a uma forte tradição católica desde a colônia, a população brasileira, acostumada ao prestigio e autoridade exercida por determinados sacerdotes, saudou com louvor, a nova aproximação entre Estado e Igreja. Um dos exemplos máximos dessa época era o Pe. Cícero Romão Batista, do Ceará, entre outros. Por outro lado, as façanhas de padres como Manuel de Nóbrega, José de Anchieta, Antônio Vieira, etc; eram evocadas no seio da população católica brasileira. No Vale do Paraíba temos alguns exemplos como o Pe. Manuel Theotónio de Castro, de Lorena, Pe. Félix da Silveira, de Silveiras e o Pe. Saint-Clair Monteiro de Barros, do Embaú.
            No entanto, focalizemos nossa análise a partir de agora, em um sacerdote valeparaibano, que durante meio século conduziu a Paróquia do Bairro de Santana, em São José dos Campos, amado e louvado por uns e, temido e odiado por outros. No dia 27 de dezembro de 1913, nasce em Guaratinguetá Luiz Gonzaga Alves Cavalheiro, terceiro filho, de um total de onze, de Miguel Cavalheiro, natural de Pindamonhangaba, e de Maria Izabel de Oliveira Alves. O pai nascera em 1880, sendo filho de italianos, e a mãe, nascida em 1889, era filha do Capitão Bento Cesnades de Oliveira e de Maria Perpétua Rodrigues Alves, irmã do Conselheiro do Império, cafeicultor e ex-Presidente da República Rodrigues Alves. A família Alves Cavalheiro era bem abastada na sociedade de Guaratinguetá, devido à riqueza e pujança que ostentava oriunda dos laços tradicionais da cidade. Segundo o historiador Carlos Alberto Fernandes Pinto, Miguel Cavalheiro almejava ter um filho padre. Mesmo contra a vontade da mãe, o pai “esperou apenas Luiz concluir seus primeiros estudos na Escola Normal de Guaratinguetá e, em 15 de fevereiro de 1926, com apenas doze anos, ele é enviado para o Seminário Diocesano Santo Antonio de Taubaté”. Ainda que enfrentando a disciplina rígida dos seminários, a condição de membro de família abastada vem à tona. Enquanto que os outros seminaristas não desfrutavam de nenhuma regalia, o jovem Luiz se dava a um luxo. De acordo com Carlos Alberto, como ele era de “uma família abastada e a comida do seminário era rude, uma vez por semana, Luiz almoçava em uma pensão próxima do seminário com o dinheiro que a mãe lhe mandava”.
            Em 1933, Luiz é ordenado acólito e exorcista na Catedral de Taubaté, indo em seguida para São Paulo, no Seminário Central. Lá concluiu o curso de Teologia em 1935; no ano seguinte retornou a Taubaté, à espera da idade canônica para o sacerdócio. Enquanto isso passa a lecionar aulas de Religião, Geografia e História do Brasil no curso preparatório do Seminário. Apesar do momento favorável à Igreja no Brasil, era grande a carência de padres. Sendo assim, com uma autorização especial da Santa Sé, pelo fato de não ter ainda a idade exigida, Luiz Gonzaga é ordenado padre em fins de 1936. A ordenação é realizada pelo Capítulo (conselho de sacerdotes) que administrava a Cúria Diocesana de Taubaté, devido à morte do Bispo Dom Epaminondas Nunes de Ávila e Silva. A missa da ordenação foi celebrada por Dom André Arcoverde de Albuquerque Cavalcante, empossado no dia 18 de novembro de 1936, como novo Bispo de Taubaté.
            No ano de 1937, é criada a Diocese de Lorena, desmembrando-se da de Taubaté. Como congregado mariano, o agora Pe. Luiz inicia, por ordem do Bispo, uma peregrinação por várias paróquias do Vale do Paraíba. Em 1938, é nomeado padre coadjutor da Matriz de Caçapava, que passava por dificuldades financeiras; no mesmo ano, no dia 5 de junho, é nomeado fabriqueiro, sendo responsável pelas finanças. Inicia a primeira encrenca envolvendo o Pe. Luiz; com o vigário de Caçapava, Pe. José Benedito Alves Monteiro. Em atrito com o Pe Luiz, o vigário se demite da Paróquia, se licencia da Diocese e “desce a lenha” no Bispo no periódico “Nosso Jornal”, então editado em Caçapava. Na seqüência, o Pe Luiz é nomeado vigário interino, mas diante da reação maciça dos simpatizantes do Pe. José Benedito, os ânimos se acirram. Diante da “saia justa”, o Bispo transfere o Pe. Luiz para a Paróquia de Santa Isabel e Igaratá, assumindo o posto em 20 de novembro de 1938, e 11 de março de 1939, respectivamente. Em Caçapava assume o Pe. José da Silva Ramos, ex-pároco de Santana, em São José dos Campos.
            O Pe. Luiz possuía uma personalidade dotada de um caráter forte e ao mesmo tempo autoritário. Seguindo essa índole herdada de famílias tradicionais com passado escravista, por ser considerado representante de Deus, o sacerdote não admitia contestações e, não raro, ultrapassava determinados limites, criando embaraços e constrangimentos a seus superiores. Em Igaratá iria se envolver em nova confusão. Em um dia qualquer, o Pe. Luiz resolve cortar as árvores de certa capela, para “melhorar” a paisagem. Porém, uma família tradicional da cidade não gostou da idéia e proibiu o padre de retirar tais árvores. Considerando como afronta à sua autoridade, o Pe. Luiz enviou alguns homens para cortar as referidas árvores durante a noite, o que foi cumprido. Diante do acontecido, o Pe. Luiz foi ameaçado publicamente de morte e os membros da família desafeta foram apresentar queixa ao Bispo, que ficou com as “batatas quentes” nas mãos. Com uma situação delicada, o Bispo transfere o Pe. Luiz para Guaratinguetá no inicio de 1941, assumindo a Paróquia Puríssimo Coração de Maria, no lugar do Pe. João Marcondes Guimarães, transferido para São José dos Campos. Na terra natal fica pouco meses, indo para Jacareí, como vigário auxiliar até 1943, quando é removido para Taubaté, agora sem bispo que renunciara em 1941. No dia 2 de abril de 1943, o vigário Capitular da Diocese nomeia como vigário da Paróquia de Santana, São José dos Campos, o Pe. Luiz Gonzaga Alves Cavalheiro. Chegará já com fama de “durão” e encrenqueiro, mas com “pulso forte”, segundo Carlos Alberto Fernandes Pinto.
            Criada, no dia 17 de janeiro de 1935, a Paróquia de Santana, tinha como Matriz a pequena capela em homenagem à Sant’Ana. Desmembrada da Paróquia de São José (centro da cidade), a nova teve como primeiro vigário, o Pe. Oswaldo Gemmi Chester. Segundo a análise de Carlos Alberto, a região da nova paróquia era “rica de expressão cultural e religiosa. (...). O ponto alto da sociedade local eram as festas religiosas”. Pouco mais de um ano, em 1936, o Pe. Chester se licencia do cargo, retorna um mês depois, e sai dois dias após. Em 19 de abril de 1936 assume o Pe. Cid França, permanecendo até setembro de 1937, quando é removido para Bananal. Começa uma troca constante de padres em Santana, que prejudica o calendário litúrgico, até a posse do Pe. Luiz no dia 4 de abril de 1943, em cerimônia celebrada pelos padres Oswaldo Chester e Rodolfo Komorek. Apesar da má fama, o Pe. Luiz aliou-se às autoridades, políticos, empresários e fazendeiros de São José dos Campos; a primeira obra foi a demolição da antiga capela e a construção da nova Matriz. Apesar de algumas criticas à empreitada, no dia 12 de maio de 1943 o Pe. Luiz organiza uma comissão, integrada por nomes como o Prefeito Pedro Mascarenhas, o dono da Tecelagem Parahyba, Olivo Gomes; Raúl Ramos de Araújo, João Prianti Sobrinho, Carlos Belmiro dos Santos, entre outros. Segundo Carlos Alberto, o projeto “arquitetônico (sem colunas internas e em linhas retas) idealizado pelo padre Ascânio Brandão e assinado por Jerônimo Carnevalli, era moderno para os padrões da época e despertava desconfianças. Porém, a obra envolveu toda a comunidade católica”. Para os recursos necessários foram organizados leilões, rifas, festas, jogo de futebol, corrida de charretes, além da venda do material da demolição da antiga igreja. Outra fonte de recursos eram as esmolas e contribuições dos fiéis e de políticos, empresários, fazendeiros, etc. No dia 26 de agosto de 1945, a obra é inaugurada mesmo sem estar pronta. A igreja é benta, por Monsenhor Ascânio Brandão, representando o Bispo; benze também o sacrário e uma imagem de Sant’Ana, ofertada pela esposa de Olivo Gomes, Maria Augusta Fagundes Gomes. No final do ano de 1946, é instalada a Irmandade do Santíssimo.
            Como pároco de Santana, o Pe Luiz dá inicio a novas obras. No inicio de 1948 é lançada a pedra fundamental da Vila Vicentina. Até 1951 seriam construídas as igrejas de Nossa Senhora do Carmo, de São Benedito (Alto da Ponte), e incorporado a Diocese quatro capelas particulares. Em 1952 são iniciadas as obras do Hospital Pio XII, sendo auxiliadas por políticos e empresas como a Rhodia. Nesse ano, porém falece sua mãe em Guaratinguetá. Em 1953 é inaugurada a nova Capela do Bairro do Bom Sucesso. Outras obras sociais teriam a presença marcante do Pe. Luiz, como a Creche Paroquial, inaugurada em 1956. Nesse mesmo ano é concluído o Hospital Materno Infantil Maria da Gloria, anexo ao “Pio XII”. Em todas as obras, o Pe. Luiz centralizava o controle administrativo e financeiro, o que não raro gerava críticas; mas como sempre, não abria mão do cargo. Também na política, o padre esteve envolvido, ainda que indiretamente, seja nas eleições municipais, ou nas tentativas infrutíferas como a criação da Sub-Prefeitura de Santana. Por outro lado, sua atuação agradou o Bispo, Dom Francisco Borja do Amaral, que em 1949 o levou à Roma para audiência  com o Papa Pio XII; seria nomeado secretário-particular em 1955. No dia 13 de novembro de 1958, o padre é nomeado Camareiro Secreto do Papa João XXIII, ficando conhecido então como Monsenhor Luiz Cavalheiro.
            Todavia, apesar de tudo, o padre não havia abandonado o seu caráter autoritário, novamente entra em confusão com alguns paroquianos. O caso mais grave ocorreu ainda em 1951 no Bairro do Buquirinha. O primeiro atrito foi a decisão de demolir duas capelas (haviam três): a de Nossa Senhora e a de São Benedito. Como não bastasse o sacerdote ainda mandou retirar um dos dois sinos da Capela do São Bom Jesus, para levar para a capela da Tecelagem Parahyba, então em obras. Por sua vez, a família que havia construído tal capela revoltou-se abertamente contra o pároco que mostrando quem “manda”, fecha o recinto religioso e proíbe a realização de missas no local. Outra versão local afirma que a família de Francisco Pinto revoltou-se por que o padre iria retirar o outro sino e demolir a referida capela. Um grupo vai até o Bispo que, sacramenta a atitude do Pe Luiz, e nada de missas.  Em 1964 é criada a Paróquia São Benedito do Alto da Ponte que passa a abranger a área rural norte de São José, incluindo o Buquirinha. Assume então o jovem Pe. Antônio de Castro que, desvencilhando-se da influência do Pe. Luiz reabre a Capela do Bom Jesus do Buquirinha após 13 anos. Nas décadas seguintes, o Monsenhor Luiz continua  sua trajetória sacerdotal, tendo o apoio direto de elite industrial e política da cidade. Ainda em 1961, por projeto de lei do vereador Nadim Rahal, o Pe. Luiz recebe o título de Cidadão Joseence. Em 1972 inaugura a escola SENAI, reivindicada junto ao Governador do Estado, apoiado pelo Prefeito biônico Sérgio Sobral. No ano de 1981 é criada a Diocese de São José dos Campos e o Pe. Luiz foi cogitado pelos fiéis para ser o novo bispo. Em 1986, comemoram-se as bodas de ouro do Monsenhor Luiz, que é também homenageado pela Câmara Municipal com a Medalha Cassiano Ricardo; iniciativa do vicentino e vereador Clementino de Faria. A cerimônia teve como orador o vereador Fernando Delgado. A partir de 1990, o Monsenhor  Luiz começa a ter a saúde debilitada, devido ao fato de haver fumado por longo tempo, só parando por determinação médica. No dia 18 de outubro de 1992, o sacerdote tem novas crises pulmonares e diante da auxiliar Aracy de Oliveira cai na cama, dando o último suspiro. Mesmo sendo levado ao hospital, às 0h30min do dia seguinte é declarado morto. Como era seu desejo, o sepultamento foi feito no interior da igreja que construira; uma enorme multidão acompanhou o féretro até o local sagrado. No dia 13 de março de 1998, os restos mortais do Monsenhor são exumados, sendo retirados do altar e colocados no “hall” de entrada do templo. Como afirma Carlos Alberto, morto “o homem, nasce o mito. Logo após o passamento Monsenhor Luiz Cavalheiro será praticamente ‘canonizado’ pelo povo”. Diversas homenagens póstumas são feitas e o “xerife” de Deus passa a ser o guardião de Santana, conforme afirmação de Carlos Alberto Fernandes Pinto. Até a próxima.

                                                                                                                   Eddy Carlos.



Dicas para consultas.

MONGE e SIMONETTO, A e B. História da Igreja em Quadrinhos. Edições Paulinas. São Paulo, 1983.

OLIVEIRA, José Osvaldo Soares, et all. Sant’Anna. São José dos Campos: evolução histórica e diretrizes urbanas. Takano Editora. São Paulo, 1999.

PINTO, Carlos Alberto Fernandes. Monsenhor Luiz: o homem, o sacerdote e o mito. Editora Mogiana. São José dos Campos, 2007.

SOUZA e SOARES, Ana Maria Santos e Luiz Laerte. Modernidade e Urbanismo Sanitário. São José dos Campos. Gráfica Perpercrom/FCC. São José dos Campos, 2002.


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